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Entenda como foi o acidente doméstico de Lula, ligado à operação às pressas nesta madrugada

Segundo Hospital Sírio-Libanês, dores de cabeça sentidas pelo presidente nesta madrugada foram causadas por ‘hemorragia intracaniana’, relacionada, por sua vez, a acidente doméstico de 19 de outubro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi operado às pressas na madrugada desta terça-feira, 10, após sentir dores de cabeça, informou um boletim divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Segundo a instituição, o procedimento guarda relação com o acidente doméstico sofrido pelo petista em 19 de outubro.

“A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana” relacionada ao caso, diz o documento do hospital. O presidente está sob os cuidados de uma equipe liderada pelos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

Na ocasião, Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada no final da tarde após retornar de São Paulo, onde havia participado de uma live com o deputado federal Guilherme Boulos, então candidato do PSOL à Prefeitura da capital paulista. No momento do acidente, o petista estava cortando as unhas do pé.

O presidente sofreu um ferimento corto-contuso na região occipital, ou seja, uma lesão com corte e contusão na parte de trás da cabeça. Após a queda, Lula foi levado para o Hospital Sírio-Libanês da capital federal. O local do acidente foi operado com três pontos.

O chefe do Executivo federal recebeu alta após a intervenção e, seis dias depois, participou da primeira agenda oficial após o acidente. Em 3 de novembro, Lula passou por um exame que constatou um quadro de “estabilidade” e assintomático.

A idade de Lula, com 79 anos, o coloca em um grupo de risco para a ocorrência de complicações decorrentes de uma queda, como sangramentos internos ou externos, formação de hematomas, hemorragias, edemas ou coágulos. É o que explica o neurologista Diogo Haddad, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “Nessa faixa etária, o risco é elevado pela fragilidade óssea e por condições pré-existentes, como o uso de anticoagulantes, que reduzem a capacidade do sangue de coagular, dificultando o controle de sangramentos”, explica.

 

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